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Maranhão, Sabores de Todos os Cantos

Sabores de Todos os Cantos, da Objetiva Filmes, convida o espectador a uma viagem sensorial pela culinária maranhense, revelando a diversidade de ingredientes, receitas e tradições que formam a identidade gastronômica do estado. Cada canto do Maranhão guarda um sabor único, refletindo influências indígenas, africanas e portuguesas que se misturam em pratos autênticos e marcantes. O vídeo celebra essa riqueza culinária como patrimônio cultural vivo, aproximando o público das histórias e saberes que se expressam através da comida.

 

Cidade de Porcelana

Cidade de Porcelana é uma produção audiovisual que investiga de forma abrangente a cultura azulejar maranhense, com foco no vasto e valioso conjunto de fachadas revestidas que compõem o centro histórico de São Luís — o maior patrimônio colonial português da América Latina. Em linguagem documental, o filme alia belas imagens, narrativa didática e minuciosa pesquisa histórica para abordar a origem milenar do azulejo, sua expansão pelo Mediterrâneo, adoção pelos árabes e consagração em Portugal. A obra percorre os caminhos que fizeram de São Luís a “Cidade dos Azulejos”, explorando estilos artísticos, processos de fabricação e ações de restauração. Registra com precisão o uso do azulejo em fachadas, interiores, igrejas, jardins e edificações públicas, revelando a pluralidade de formas e significados presentes nesses elementos decorativos. Com duração de 52 minutos a produçãotorna-se um documento de síntese e referência sobre o tema. Ao valorizar tanto os aspectos técnicos quanto simbólicos, o documentário transforma o azulejo em linguagem visual da identidade urbana.

Uma Festa para o Imperador

Realizada anualmente em Alcântara, Maranhão, a Festa do Divino Espírito Santo é uma das mais imponentes manifestações religiosas do catolicismo popular, reunindo tradição, fé e memória em uma celebração que atravessa séculos. O filme mergulha na história desse culto, com origens medievais ligadas ao pensamento do abade Gioacchino da Fiore e à difusão promovida por franciscanos e pela corte portuguesa, que o trouxe às colônias, inclusive ao Brasil. Em Alcântara, o culto ao Divino foi moldado pelas influências imperiais e locais, assumindo uma simbologia própria marcada pela formação de uma corte composta por imperadores, damas e pajens. Com forte carga simbólica, a festa também remete à frustração da visita imperial de dom Pedro II, fato que teria motivado a criação de um imperador simbólico pelo povo. A narrativa destaca a relação entre religiosidade e poder, tradição e resistência. A obra valoriza o registro histórico e visual de um ritual único, ainda vivido intensamente entre casarões e ruínas, com profundo significado coletivo.

Sobre Cousas o Maranhão

Sobre Cousas do Maranhão é uma série documental que percorre o estado revelando suas raízes históricas, expressões culturais e paisagens naturais de tirar o fôlego. Com imagens aéreas e uma narrativa sensível, a produção visita cidades e regiões emblemáticas — como Alcântara, São José de Ribamar, Raposa, Barreirinhas, Delta do Parnaíba, Carolina, Santo Amaro, Ilha dos Lençóis e Pinheiro — para construir um retrato amplo e vibrante do Maranhão. A série registra desde os casarões coloniais até a imponência dos Lençóis Maranhenses, passando pelos santuários de fé, florestas, manguezais e lagos que compõem um mosaico de biodiversidade e identidade. Cada episódio, com 13 minutos, propõe uma imersão em cenários onde o tempo, a natureza e o homem moldaram um território singular. A obra é continuação da série Aos Olhos do Criador, expandindo o olhar para integrar história e paisagem com profundidade poética. Através de depoimentos, trilha original e planos contemplativos, o projeto se firma como um inventário visual e afetivo de um dos estados mais diversos do Brasil. Mais do que registrar, revela conexões entre passado e presente, tradição e transformação. Um convite à redescoberta do Maranhão como território de memória, beleza e resistência. A série reafirma o papel do audiovisual como ferramenta de valorização cultural e de construção de pertencimento.

L.L. Os Olhos do Maranhão - Serestas no Ribeirão

Em uma São Luís marcada por poesia e música, a serenata de 1973 ganha vida no relato afetivo apresentado pela Objetiva Filmes. Realizada como parte do projeto “Mirante”, sob as gestões de Haroldo Tavares e Pedro Neiva de Santana, a ação reuniu músicos locais em uma noite mágica, onde até a Cemar colaborou apagando as luzes dos postes para acompanhar o cortejo musical. Inspirados pelo Trio Iraquitã, os seresteiros deram voz a um tempo de encanto e coletividade, revivido com emoção e saudade pelas memórias que ainda rodam as ruas da cidade.Upaon Açu

Upaon-Açu

A animação retrata os primeiros passos da fundação de São Luís, no Maranhão, destacando momentos emblemáticos como a construção do Forte de São Luís — uma obra desafiadora, apelidada de “jornada grossa” por sua dificuldade. A narrativa avança até dezembro de 1619, quando Simão Estácio da Silveira traça oficialmente a cidade e instala o Senado da Câmara, marcando o início da organização política e urbana do local. Com um olhar histórico e simbólico, a obra revela os alicerces de uma cidade que nasceu entre lutas, estratégias e permanências.

José Francisco das Chagas

No limiar entre o passado e o que está por vir, José Francisco das Chagas anuncia sua presença com a força contida em uma simples frase: “Desta vez, está vindo.” Em poucos minutos, o filme conduz o espectador por um instante carregado de expectativa, onde a chegada – seja de uma figura, de um acontecimento ou de uma revelação – torna-se o eixo central da narrativa. Com uma abordagem minimalista e simbólica, a obra da Objetiva Filmes propõe mais do que conta, evocando sensações e preparando o terreno para algo que se aproxima e não pode ser ignorado.

 

L.L. Os Olhos do maranhão - Santa Casa de Misericórdia

Em um depoimento carregado de emoção e reverência, o médico Arthur Almeida revive encontros com colegas, mestres e amigos que marcaram sua trajetória na medicina. Entre memórias de figuras emblemáticas como Dr. Murad e o professor Lourival Bogéa, destaca-se o impacto de seus ensinamentos na prática clínica e na formação profissional. A narrativa ganha força ao relembrar a ampliação histórica da Santa Casa, que, sob a liderança do Dr. José Murad, passou de duas para nove salas de cirurgia — um marco no desenvolvimento da medicina no Maranhão.

L.L. Os Olhos do Maranhão - Os Locutores da Rádio Difusora

Em tom intimista e nostálgico, o vídeo resgata memórias afetivas ligadas à Rádio Difusora por meio de uma conversa entre amigos que relembram figuras marcantes como Luciano Silva, César Roberto e Florisvaldo Souza. Entre encontros regados à “cachacinha” e descobertas de verdadeiras relíquias do passado, a narrativa evidencia a forte conexão emocional com a história da emissora, símbolo de uma época marcada pela convivência, pelo rádio e pela cultura popular maranhense.

L.L. Os Olhos do Maranhão - Operação Gavião

O vídeo resgata um episódio pouco conhecido da década de 1970 no Maranhão: um exercício militar de contrainsurgência realizado como resposta ao temor de novas guerrilhas após o Araguaia. A simulação envolveu batalhões de infantaria treinados para reprimir manifestações estudantis e sindicais, apresentadas não como atos terroristas, mas como expressões idealistas de reivindicação. O registro lança luz sobre o preparo

L.L. Os Olhos do Maranhão - O Pitoresco Moacir Neves

O vídeo traça um retrato vibrante de Moacir Neves, personagem carismáticoda São Luís dos anos 1950. Radialista, cantor, animador cultural e empresário, Moacir marcou época com sua presença expressiva e iniciativas inovadoras, especialmente no Hotel São Francisco, palco de eventos que ele mesmo apresentava e animava. A gravação, ambientada no período do governo Nunes Freire, revela um homem que se tornou símbolo de uma era, unindo entretenimento e empreendedorismo com um estilo único que o transformou em figura folclórica da cultura maranhense.

L.L. Os Olhos do Maranhão - Mochel – Boqueirão

O clipe da música Boqueirão, de Mochel, emerge como um precursor do videoclipe musical no Maranhão, mesmo sem gerar uma sequência imediata de produções semelhantes. Gravado a partir de uma performance de festival em 1971 — e não de um disco solo — o vídeo enfrentou desafios técnicos comuns à época, como a separação entre som e imagem. Inspirado no estilo dos clipes exibidos no Fantástico dos anos 70, o registro mostra Mochel na praia de Boqueirão, em uma proposta visual simples e simbólica. Com sua estética rudimentar, o clipe se firmou como marco experimental e inspirador para a linguagem audiovisual musical local.

L.L. Os Olhos do Maranhão - Maestro Nonato e seu Conjunto

A Objetiva Filmes homenageia a trajetória vibrante de Maestro Nonato e Seu Conjunto, grupo que marcou gerações e animou as principais festas de São Luís entre os anos 1960 e 1990. Por meio de registros de Lindberg Leite e depoimentos emocionados de ex-integrantes, o vídeo resgata a força, a elegância e a vitalidade das apresentações do conjunto, revelando os bastidores da dedicação e do talento dos jovens músicos que fizeram história. Uma celebração audiovisual à era de ouro da música de salão no Maranhão.

L.L. Os Olhos do Maranhão - Jorge da Fé Em Deus

O vídeo retrata a trajetória de Jorge da Fé em Deus, babalorixá de grande importância para a umbanda e a mina no Maranhão. Em meio à rica herança africana presente na religiosidade local, Jorge é mostrado conduzindo a iniciação de um pai de santo em um terreiro de tambor de mina dedicado a Iemanjá. A cena revela elementos do candomblé, especialmente nas vestimentas, evidenciando o sincretismo presente nos rituais. Reconhecido por sua liderança espiritual, Jorge se destaca como figura fundamental na difusão dos cultos afro-brasileiros, atraindo seguidores de diversas regiões do país.

 

L.L. Os Olhos do Maranhão - Jackson Lago

Em tom íntimo e reflexivo, Clay Lago compartilha a persistente ausência de Jackson, especialmente marcada pela falta de sua voz inconfundível. O vídeo resgata um discurso administrativo de 1965, durante a eleição de Cafeteira, revelando os primeiros passos de Jackson na política de São Luís. Também relembra seu único mandato legislativo, entre 1974 e 1975, quando foi acolhido com respeito e reconhecimento pela Assembleia. A narrativa reconstrói momentos que evidenciam o legado político e humano de uma liderança marcante no Maranhão.

L.L. Os Olhos do Maranhão - Flor de Lys

O filme resgata o brilho de um dos eventos sociais mais marcantes de São Luís em 1976, promovido pela colunista Flor de Lys no restaurante Palheta. A festa, que apresentou a nova coleção das lojas Azteca, da empresária Flor de Maria, reuniu a elite maranhense em uma noite de glamour registrada pelas lentes sensíveis de Lindberg Leite. Entre desfiles, reencontros e memórias, o registro destaca a presença de figuras inesquecíveis, como a modelo negra que alcançou projeção nacional em O Cruzeiro, revelando um tempo de elegância, afetos e transformações nos costumes da cidade.

L.L. Os Olhos do Maranhão - Expoema

O recorte revive a memória da Expoema, tradicional exposição agropecuária do Maranhão que, além de seu impacto econômico e político, marcou época como um dos maiores eventos sociais e culturais do estado. Realizada geralmente em setembro, a feira reunia os principais criadores do país e grandes atrações musicais, transformando-se em um verdadeiro polo de encontros e celebrações. A narrativa destaca figuras como o mestre seresteiro Domingos e o governador Nunes Freire, além do papel do narrador como assessor de comunicação, responsável por decisões como a curadoria das apresentações que deram brilho à programação artística do evento.

L. L. Os Olhos do Maranhão - Desfile do Dia da Pátria

O vídeo resgata com sensibilidade os desfiles de 7 de Setembro realizados em São Luís, Maranhão, registrados em película 16mm durante o período da ditadura militar. Com a participação de escolas das redes pública e privada, além das Forças Armadas, esses eventos transformavam a avenida em um grande palco cívico e comunitário. Apesar de seu caráter disciplinador, os desfiles também eram espaços de criatividade e encantamento, com encenações, coreografias e a presença vibrante do público. A memória desses momentos é revisitada com afeto, ressaltando sua relevância como experiência coletiva e formadora de identidade.

L.L. Os Olhos do Maranhão - Chiquinho Aguiar

O vídeo rememora a trajetória de Chiquinho Aguiar, figura emblemática do empresariado maranhense, cuja aspiração à presidência da Associação Comercial do Maranhão foi marcada por controvérsias. Apesar de seu talento empreendedor, prestígio e profundo conhecimento, sua personalidade forte e polêmica impediu sua ascensão ao cargo, em meio a resistências movidas por preconceito e inveja. O relato também acompanha a atual candidatura do orador à mesma presidência, revelando bastidores de articulações políticas e o apoio de nomes influentes, em uma narrativa que contrapõe temperamento e liderança no meio empresarial.

Rei Zulu

Em uma entrevista franca e envolvente, o lendário lutador maranhense Rei Zulu revisita sua trajetória desde as lutas de rua até os combates profissionais que o tornaram um ícone da luta brasileira. Com carisma e autenticidade, Zulu narra sua formação autodidata, sua passagem pelo Exército, a construção de sua própria imagem pública e as estratégias de provocação que usava para atrair o público. O relato culmina no histórico confronto com Rickson Gracie, revelando bastidores, restrições e crenças envolvidas. Mais que um lutador, Zulu se apresenta como exemplo de superação e inspiração, guiado pela confiança no corpo, na mente e no destino.

Os Olhos do Maranhão

O episódio de Os Olhos do Maranhão percorre momentos emblemáticos da história e cultura do estado por meio de três pilares fundamentais. Começa com a trajetória da TV Difusora, fundada em 1964, e seu acervo audiovisual pioneiro, fruto da visão de Joaquim Haickel e das lentes de Lindberg Leite. Em seguida, adentra o universo da religiosidade afro-brasileira, com destaque para os terreiros de tambor de mina, a atuação de Jorge Babalaô e a influência do candomblé. O percurso se completa com a memória musical do maestro Nonato e Seu Conjunto, símbolo das festas maranhenses, e a relevância econômica de empresas como a Oleama, marco da indústria local.